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Associação de Antigos Amadores de Recitais de Guerra e Holocausto

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Pequena introdução ao estudo do revisionismo do Holocausto

por Arthur R. Butz

 

Eu vejo três razões principais para a muito difundida mas falsa crença na lenda de milhões de judeus mortos pelos alemães durante a 2ª Guerra Mundial: tropas americanas e britânicas encontraram horríveis pilhas de cadáveres nos campos alemães ocidentais que capturaram em 1945 (Dachau e Belsen), já não existem grandes comunidades de judeus na Polónia e a maior parte dos historiadores apoiam a lenda.

Durante ambas as guerras mundiais, a Alemanha foi forçada a combater o tifo trazido por piolhos nas constantes trocas comerciais com o leste. É por isso que em todos os relatos de entrada nos campos de concentração alemães se fala em rapar o cabelo, banhos de chuveiro e outros processos de despiolhização, como o tratamento das casernas com o pesticida Zyklon. O tifo foi a principal razão de haver uma elevada taxa de mortalidade nos campos e dos crematórios que existiam em todos eles.

Quando a Alemanha se desmoronou num caos, é claro que então, todas essas defesas cessaram e o tifo e outras doenças se tornaram rampantes nos campos, que alojavam principalmente prisioneiros políticos, criminosos comuns, homossexuais, objectores de consciência e judeus recrutados para o trabalho. Daí as cenas horríveis, que todavia não tinham nada a ver com "extermínio" ou com uma política deliberada. Ainda por cima, os campos alemães ocidentais envolvidos não eram os alegados "campos de extermínio", que eram todos na Polónia (Auschwitz e Treblinka) e que foram todos evacuados ou encerrados antes da sua captura pelos soviéticos, que não encontraram tais cenários.

A "Solução Final" que é referida nos documentos alemães era um programa de evacuação, recolocação e deportação de judeus, que tinha como último objectivo a sua expulsão da Europa. Durante a guerra, judeus de várias nacionalidades estavam a ser levados para Leste, como uma fase desta Solução Final. A lenda reclama que a mudança era principalmente com o propósito do extermínio.

A grande maioria dos milhões alegadamente exterminados eram judeus da Europa de Leste, não eram alemães nem da Europa Ocidental. Por esta razão, o estudo do problema através de estatísticas populacionais tem sido tremendamente difícil, no entanto, é verdade que já não existem grandes comunidades de judeus na Polónia. Todavia, os alemães foram apenas uma das partes envolvidas nas movimentações de judeus. Os soviéticos deportaram praticamente todos os judeus da Polónia de Leste para o seu interior, em 1940. Depois da guerra, com grande número de judeus polacos e outros a saírem da Polónia de Leste para a Alemanha Ocidental ocupada, os sionistas movimentaram muitos deles para a Palestina, os EUA e outros países, que absorveram muitos judeus, na maior parte dos casos tornando impossível a sua contagem numérica. Ainda para mais, as fronteiras polacas foram drasticamente alteradas no fim da guerra, o país foi literalmente deslocado para Ocidente.

A maior parte dos historiadores apoia a lenda, porém existem precedentes para a quase incompreensível cegueira por parte dos estudiosos. Por exemplo, durante a Idade Média até os inimigos políticos do Papa aceitaram a sua falsa alegação de que o Imperador Constantino do século IV havia cedido o governo do Ocidente ao Papa, embora todos soubessem muito bem que outros imperadores tinham sucedido a Constantino. A quase unanimidade entre académicos é sobretudo suspeita quando existem grandes pressões políticas. Em certos países, revisionistas do Holocausto têm sido processados legalmente.

É fácil de demonstrar que a lenda do extermínio merece cepticismo. Até um leitor ocasional da literatura do holocausto sabe que durante a guerra praticamente ninguém agia como se tal estivesse a acontecer. Apesar disto, é comum censurar o Vaticano, a Cruz Vermelha e os Aliados (em especial as agências de informação) pela sua ignorância e falta de acção, e para explicar que os judeus geralmente não resistiam à deportação pois não sabiam o que lhes estava reservado. Se juntarmos tudo isto, temos a estranha alegação de que durante quase três anos, comboios alemães, operando à escala continental em regiões densamente civilizadas da Europa, estavam a movimentar judeus para a sua morte regular e sistematicamente e ninguém deu por isso, exceptuando alguns líderes judeus que faziam acusações públicas de extermínio.

Numa observação mais atenta até esses poucos líderes judeus não agiam como se tal estivesse a acontecer. Comunicações vulgares entre os países ocupados e os neutrais eram livres e eles estavam em contacto com os judeus que os alemães estavam a deportar, por isso não podiam desconhecer o extermínio, se essas alegações tivessem alguma validade.

Esta ignorância incrível tem também de ser atribuída ao departamento de Hans Oster nos serviços militares de informação alemães, correctamente designados num artigo recente como "o verdadeiro Estado-Maior da oposição a Hitler".

O que nos é apresentado como prova foi recolhido depois da guerra, em julgamentos. As provas são praticamente todas testemunhos orais e "confissões". Sem as provas destes julgamentos, não existiriam provas relevantes de "extermínio". Uma pessoa deve parar e reflectir sobre tudo isto atentamente. Foram necessários julgamentos para determinar que a batalha de Waterloo aconteceu? Os bombardeamentos de Hamburgo, Dresden, Hiroshima e Nagasaki? O massacre no Camboja? No entanto, este programa de três anos, de alcance continental, requer julgamentos para argumentar a sua realidade. Não estou a afirmar que os julgamentos foram ilegais ou injustos, estou a afirmar que tal lógica histórica, enquanto a lenda perdura, não deve ser apoiada. Tais acontecimentos não podem suceder sem gerarem prova correspondente e contemporânea da sua realidade, tal como um incêndio florestal de grandes proporções não pode ter lugar sem produzir fumaça. Uma pessoa pode também acreditar que a cidade de Nova Iorque foi incendiada, se confissões de tal feito forem proferidas.

A consideração detalhada das provas específicas apresentadas em apoio da lenda, tem sido o foco da literatura revisionista e estas não podem ser aqui tratadas, porém mencionarei um ponto. A alegação da lenda é de que não existiam meios técnicos fornecidos especificamente para a tarefa do extermínio e que meios fornecidos para outros propósitos, fizeram ambos os trabalhos, com modificações improvisadas. Assim, os judeus foram alegadamente gaseados com o pesticida Zyklon e os seus cadáveres desapareceram em crematórios juntamente com os das mortes por causas "naturais" (as cinzas ou outros restos mortais de milhões de vítimas nunca foram encontrados).

Certamente qualquer pessoa atenta tem de ser céptica.

 


Artigo publicado no jornal Daily Northwestern, de 13 de Maio de 1991, corrigido em 14 de Maio.

Arthur R. Butz é professor associado de engenharia electrotécnica (Chicago).


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