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Associação de Antigos Amadores de Recitais de Guerra e Holocausto

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David Irving

Mark Weber

Palestra Revisionista na Califórnia

I.H.R.

O historiador britânico David Irving e o director do IHR Mark Weber proferiram uma palestra perante uma audiência considerável, durante um encontro do IHR no Sábado, 2 de Outubro de 2004. Cerca de 70 pessoas, incluindo algumas crianças e um bebé, assistiram ao evento, realizado num hotel em Costa Mesa, Califórnia.

Venderam-se vários livros e cassetes durante o encontro, e vários assistentes fizeram generosas doações ao IHR.

Ao apresentar Irving, Weber elogiou o historiador pela sua capacidade, energia e coragem. Ele recordou o seu primeiro encontro, há mais de 20 anos atrás, nos Arquivos Nacionais em Washington, DC, e a relação que se seguiu, e que incluiu palestras dadas por Irving em conferências e encontros do IHR, e palestras dadas por Weber em duas das conferências "Real History" organizadas por Irving.

Weber chamou a atenção para o facto de que, apenas há algumas semanas atrás, Irving ter sido impedido de visitar a Nova Zelândia, para aceitar um convite para se dirigir ao National Press Club . O pretexto usado pelas autoridades da Nova Zelândia foi o de que ele tinha sido impedido de entrar no Canadá. As autoridades canadianas proibiram a entrada a Irving argumentando que ele tinha sido proibido de entrar na Alemanha. E as autoridades alemãs baniram-no porque em Abril de 1990 ele disse perante uma audiência, em Munique, que as "câmaras de gás" mostradas aos turistas no campo principal de Auschwitz eram uma reconstrução fraudulenta pós guerra. Para a lei alemã é completamente irrelevante o facto de Irving ter dito a verdade, tal como historiadores do establishment reconhecem.

Na primeira das suas palestras no encontro do IHR, Irving analisou criticamente o recentemente publicado relatório da Comissão do 11 de Setembro. Ele manifestou desdém pela declaração do presidente Bush considerando que os perpetradores dos ataques terroristas ao World Trade Center e ao Pentágono eram motivados pelo ódio às "liberdades" americanas. Ao invés, Irving realçou, e tal como o relatório da Comissão deixa claro, que o principal motivo dos perpetradores foi a raiva contra a política externa americana, principalmente o apoio dos EUA à brutal política israelita de opressão aos palestinianos.

Citando falhas e anomalias no Relatório, Irving sugeriu que o terceiro avião sequestrado no 11 de Setembro, que caiu na Pensilvânia, pode ter sido abatido a partir do céu sob ordens do Vice-presidente Cheney para evitar que embatesse no edifício do Capitólio em Washington, DC.

Após uma pausa, Irving regressou ao pódio para dar uma palestra sobre o devastador ataque aliado a Dresden em Fevereiro de 1945. O seu primeiro livro, "A Destruição de Dresden", foi publicado em 1963. Ele falou sobre o contínuo debate sobre o número de vítimas, com estimativas que oscilam entre os 30,000 até dez vezes esse número. Segundo Irving o número mais correcto será 135,000. Irving explicou que o número exacto é difícil de estabelecer, porque na altura do ataque, Dresden estava a abarrotar com centenas de milhar de refugiados que fugiam do avanço do Exército Vermelho, e porque os corpos das vítimas foram incinerados no intenso calor, ou ficaram soterrados sobre os escombros, e por isso não foram contados.

Mark Weber, na sua intervenção, disse que um factor crucial por detrás da invasão americana do Iraque foi a preocupação com a segurança de Israel. Este facto é perfeitamente conhecido pelos frequentadores de Washington, sendo que o Senador Ernest Hollings sentiu-se impelido a declarar em Maio último que os EUA invadiram o Iraque para "proteger Israel", e que "toda a gente" o sabe. Referindo-se à cobarde relutância dos seus colegas congressistas em reconhecer abertamente esta realidade, Hollings disse que "ninguém está disposto a levantar-se e dizer que o se está a passar". Salvo raras excepções, os membros do Congresso apoiam acriticamente Israel e as suas políticas devido ao que ele chamou "as pressões políticas que sofremos".

Weber realçou que já existiam planos judeu-sionistas para derrubar o regime iraquiano pela força muito antes de George W. Bush se tornar presidente. Um pequeno, mas bem posicionado grupo de "neoconservadores" sionistas pró guerra na administração Bush, tiveram um papel decisivo em levar os EUA para a guerra.

Os americanos já pagaram um preço bem alto pelo apoio dos EUA a Israel. Isto inclui dezenas de biliões de dólares em ajudas económicas e militares ao estado judeu, o custo da guerra e da ocupação do Iraque, que ascende a mais de $100 biliões, e as mortes de mais de um milhar de americanos. Directa e indirectamente, a "relação especial" da América com Israel gerou uma desconfiança, medo e ódio aos EUA sem precedente, por todo o mundo.

Prevendo que o custo irá certamente aumentar nos próximos anos, Weber apontou o crescente perigo de guerra com o Irão. Ele citou a ameaça israelita de atacar o país caso este construa um reactor nuclear, e a promessa do Irão de retaliar contra tal ataque. Os EUA poderiam ser facilmente arrastados para um tal conflito, que seria muito mais destrutivo do que a guerra do Iraque.

Mesmo com as garantias do Presidente Bush de que as coisas no Iraque estão a melhorar, jornalistas no terreno e analistas independentes avisam que o controlo americano sobre o país está a desaparecer, e que a insurreição anti-americana está a crescer.

Weber considerou que se aproxima um desastre, porque a política iludida de Washington vai inevitavelmente colidir com a realidade. Mas uma catástrofe ainda maior aproxima-se, porque a política externa dos EUA em geral, e especialmente no Médio Oriente, tem sido de "auto-ilusão, wishful thinking e arrogância". Inevitavelmente, ele disse, ela irá colidir com a "realidade, o senso comum e a justiça".

Weber considerou que a cegueira e a arrogância da política externa americana não são nada de novo. Ele citou a declaração de guerra americana contra a Alemanha em 1917, que o Presidente Wilson considerou necessária para tornar o mundo "seguro para a democracia", e a promessa do Presidente Roosevelt de que a derrota das potências do Eixo na II Guerra Mundial traria uma nova ordem mundial de paz permanente, supervisionada pelas Nações Unidas e apoiada numa aliança de confiança entre os Estados Unidos e a União Soviética.

Durante a Guerra Fria (1947 ­ 1991) as duas grandes potências mundiais eram os EUA e a URSS. Segundo Weber, os Estados Unidos puderam evitar as consequências desastrosas de uma política externa arrogante e auto-iludida porque quase todo o mundo temia mais a dominação Soviética do que a hegemonia americana.

Nos últimos anos, segundo Weber, formou-se um novo mundo "bi-polar", com os EUA e Israel de um lado, e o resto do mundo do outro. E isto reflecte-se na quase universal rejeição das políticas americanas e israelitas, e em várias votações recentes nas Nações Unidas, onde os EUA e Israel estão isolados. Os EUA e Israel consideram cada vez mais que o resto do mundo está "a sair da linha", enquanto que o resto do mundo encara os EUA e Israel cada vez com mais desconfiança, hostilidade e medo.
A aliança americana com Israel, que é contrária aos autênticos interesses americanos, é uma expressão do poderoso papel Judeu-Sionista na vida política e cultural americana. As políticas americanas estão tão firmemente sob controlo de políticos que devem favores ao poder Judeu-Sionista, e tão comprometidos com Israel, que independentemente de quem ganhe a eleição presidencial em Novembro, não haverá qualquer alteração fundamental na política americana. Expor e contrariar este poder, concluiu Weber, é uma tarefa da maior importância, para a América e para a humanidade.

Institute for Historical Review

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