AAARGH

Associação de Antigos Amadores de Recitais de Guerra e Holocausto

I Index geral I Index português I

 

Tintim: Um Perseguido -

Ou a Juventude de Degrelle

Nuevo Orden

 

Durante o passado mês (aquando da edição original do artigo, em 1999-ed.), devido ao LXX aniversário da publicação da primeira história da Tintin ("Tintin nos país dos Soviéticos"), têm corrido caudalosamente rios de tinta sobre a entranhagem pessoal de Hergé (Georges Remi, 1907-1983) e sobre o próprio personagem.

 Numerosos focos se têm ocupado disto vindos  das mais diversas perspectivas (política, socióloga, literária e histórica, entre outras), de Hergé e do seu "filho". Muitos poucos tem acertado correctamente.

 O problema, digamo-lo já, é que Hergé e, "por inerência", o melhor de Tintin são "fascistas" e os sisudos e politicamente correctos "tintinólogos" de hoje em dia não podem admitir que o intocável herói de várias gerações tenha algo a ver com esses fascistas que são tão maus.

 Inclusivamente um grupo de parlamentares Franceses aficcionados de Tintin conseguiram arranjar algum tempo para organizar um debate com o objectivo de se estabelecer se o nosso herói é de esquerdas ou de direitas. A conclusão foi correcta apenas a meias: segundo eles, Tintin não é nem de direita nem de esquerda porque "pertence a todos". De facto, não é de direita nem de esquerda porque é "fascista" e, portanto, completamente alheio a esquerdas e direitas (exactamente, por essa razão, pertence a todos, já que nós "fascistas" não compreendemos essa divisão danificante e  artificial que é a de "direitas e esquerdas").

 Se Hergé era fascista é algo que ainda agora se discute, mas  que, após a derrota europeia de 1945, o perseguiram, o depuraram, o censuraram e o proibiram de trabalhar, é já em si muito esclarecedor. A ideologia de Hergé era bastante conhecida antes da guerra e mesmo durante o decorrer da mesma e não eram poucas as provas disso: a sua amizade e relacionamento com Degrelle, a sua postura rectamente hostil  contra o Comunismo e o Liberalismo, as suas simpatias pelo rexismo, os órgãos de comunicação em que colaborava, as suas personagens (para além do Tintin) como Quick e Flupke ou o Monsenhor Bellum, os seus trabalhos contínuos para o "Le Soir" apesar desta publicação estar sobre o controlo doz Nazis E a "ideologia" de Tintin não ficou menos clara graças à sua viagem à Rússia Comunista, a personalidade dos seus inimigos (grandes empresários, tiranos marxistas, sujeitos de traços hebreus, etc.), a sua atitude "racista" e "colonialista"  perante os negros nas suas viagens a África

 E sim Hergé, como assinalamos anteriormente, sofreu a ira dos vencedores, Tintin não sofreu melhor sorte, sendo vítima de uma censura feroz por parte dos que agora dizem que "pertence a todos", e a eles mas que a ninguém. Os casos de censura sofridos pelas aventuras de Tintin são numerosos (um inimigo negro, por arte de magia, converte-se em branco, supressão das referências ao terrorismo Judeu na Palestina, substituição das numerosas alusões sobre negros e asiáticos não coincidentes com a doutrina oficial da correcção política, etc.) e aqui damos um exemplo, de muitos possíveis, flagrante: uma vinheta do livro "Tintin no Congo" sofre a alteração dos censuradores com o fim de  suprimir os "tons colonialistas" da edição anterior à guerra (não é difícil, recordando outros casos de derrotados "depurados", imaginem os meios a que recorreram os vencedores para obrigar Hergé, neste e em outros casos, a rectificar os seus trabalhos originais). A primeira vinheta corresponde à versão original de 1931, quando todavia ainda existia uma certa liberdade na Europa; a segunda é a versão resultante do trabalho da censura democrata instaurada na Europa após a Segunda Guerra Mundial e que ainda sofremos. A primeira versão é numa só cor (tinta preta sobre papel branco ­ ed.) a segunda, versão que passou pelo censor, é a cores, como corresponde aos nossos dias: cores, aparências e mordaças.

 Tintin está numa escola a dirigir-se aos alunos Africanos: na primeira vinheta o texto "Caros amigos, hoje vou-vos falar da vossa pátria, a Bélgica" foi cortado e substituído por um menos objectivo, mas ainda esclarecedor: "Começamos, se vos apetece, por algumas contas. Quem me sabe dizer quantos são dois mais dois?Nada?Vejamos, dois e dois dois e dois é igual a" (e, hoje em dia, nem esta versão se encontra, foi 'retirada' devido à observação de que os negros são 'burros' e, portanto, de incentivo ao ódio racial - ed.).

 Contudo existe  um dado silenciado pela "tintinologia" oficial e ignorado por parte dos "tinmtinólogos de nascença" que nos dá mais alguma luz sobre a "ideologia" de Tintin: é sabido que, tal como asseveram aqueles que conheceram Hergé e ele mesmo o disse em mais que uma ocasião, que as personagens das aventuras de Tintin eram inspiradas  (na personalidade e, por vezes, mesmo no físico) em personagens reais conhecidas pelo autor. Tornasol é baseado no grande amigo e colaborador de Hergé, Auguste Picard, o capitão Haddock é a plagiação do igualmente seu colaborador Edgard Pierre Jacobs ao qual se lhe unia uma grande amizade, etc.; mesmo as personagens "secundárias" o de aparição ocasional nas aventuras de Tintin são retratos de outras existentes na vida real: o jovem chinês Tchang é o desenhador, escultor e poeta, na altura a estudar na Bélgica, Tchang Tchong-Jen, o pequeno Abdul nada mais é que uma réplica quase exacta de Faisal II do Iraque

 Mas, e Tintin? Em quem se inspirou Hergé para criar o herói valente, generoso, resignado e sem receios? Porque, se até mesmo os "figurantes" foram inspirados em pessoas reais, não é difícil imaginar que Tintin, personagem principal e muito perfilhada, tenha um correspondente alter-ego vivo, do qual nada querem falar os "tintinólogos" politicamente correctos. Quem é Tintin? Resolva esta questão sagaz leitor, com a ajuda das seguintes pistas, o mistério: educado, audacioso, jovem jornalista, belga, colaborador de uma publicação católica, viajante incansável em mui tenra idade, honrado, impetuoso, dotado de um carácter cavalheiresco e um largo sentido de honra, conhecido e admirado por Hergé até ao ponto de o eleger como modelo para o seu mais querido "filho" Não conseguem adivinhar? Mais pistas: recordado por ter sido uma das razões que fizeram com que Hergé fosse perseguido e censurado pelos campeões da liberdade e da democracia. Suponho que por esta altura, já o conseguiram adivinhar, contudo, assim mesmo, se por equivoco se encontra algum intelectual de plantão, algum político profissional ou periódico entre os leitores, cá vai mais uma pista: Hitler em certa ocasião afirmou que se tivesse um filho queria que fosse como o "filho" que criou Hergé. Já chega?

 (Em caso de dúvida acentuada, é favor voltar a ler o cabeçalho do artigo)

 

http://www.econac.net/Artigo87.htm

Cf. TINTIN MON COPAIN - Léon Degrelle


Este texto foi indicado na Internet, e enviado a você como uma ferramenta para a finalidade educacional, uma pesquisa mais adicional, sobre uma base non comercial e justa do uso, pelo o Secretariado Internacional da Associação de Antigos Amadores de Recitais de Guerra e Holocausto. Nosso endereço postal é: AAARGH, PO Box 81 475, Chicago, IL 60681-0475, Estados Unidos da América.
Você pode alos escrever-nos a: <
aaaarghinternational at hotmail.com>
Nós vemos o ato de indicar um original escrito no Internet como o equivalente a indicá-lo nas prateleiras de uma biblioteca pública. Custa-nos um bocado pequeno do trabalho e do dinheiro. O único benefício resulta ao leitor que, nós supõe, pensa livremente. Um leitor procura um original na Internet em seus próprios riscos. Quanto para ao autor, não há nenhuma razão supôr que compartilha de responsabilidade para outras escritas indicadas neste local. Porque as leis que reforçam uma censura específica em alguma pergunta histórica se aplicam em vários países (Alemanha, Francia, Suiça, Israel, Canadá, e outros) nós não pedimos sua permissão dos autores que vivem em estes lugares: não teriam a liberdade a consentir.
Nós acreditamos que nós estamos protegidos pela carta patente das direitas humanas:
ARTIGO 19. «Todos têm o direito à liberdade de opinião e expressão; este direito inclui a liberdade de adoptar opiniões sem interferência e de procurar, receber e espalhar informação e ideias através de quaisquer meios e sem atender a fronteiras».
Declaração Universal dos Direitos Humanos, adoptada pela Assembleia Geral das Nações Unidas em 10 de Dezembro de 1948.

A maior e mais sofisticada parte do nosso site encontra-se em francês. Temos igualmente textos em alemão, italiano e castelhano, e não são necessariamente os mesmos. Se domina várias línguas e deseja aumentar o seu conhecimento, não deixe de percorrer as diversas secções.

Você downloaded este original do seguinte endereço:
<http://aaargh-international.org/port/tintin.html>

<aaarghinternational at hotmail.com>