No dia 27 de junho passado a Academia Sul-Brasileira de Letras, em Pelotas, Rio Grande do Sul, empossou o escritor e historiador Sérgio Oliveira como seu mais novo membro. Sérgio Oliveira ocupará a Cadeira número 15 daquela prestigiosa instituição, passando a fazer parte do seleto número de homens e mulheres que têm a honra e a responsabilidade de representar o que de melhor existe nas nossas letras.
A premiação considerou o conjunto da sua obra, do qual fazem parte livros importantes -- e inclusive "proibidos" -- como "Hitler, Culpado ou Inocente", "O Massacre de Katyn", "Getúlio Vargas Depõe: o Brasil na II Guerra", "Revisionismo x Sionismo", etc., todos esses, livros revisionistas, que lhe valeram muita perseguição e a condenação ao ostracismo, pena imposta pelos meios de comunicação, obedientes à ordem mundial que manda ignorar tudo e todos que se anteponham ao milenar sonho de domínio mundial sionista.
Na sua palestra, feita durante a solenidade de posse, o historiador Sérgio Oliveira fez um apanhado geral da sua vida e obra, falando sobre a função principal da literatura e da pesquisa histórica. A seguir, alguns trechos mais marcantes de seu pronunciamento:
"... nos relatos de guerras, para que possa chegar o mais próximo possível da verdade, é preciso antes de mais nada, interar-se das duas versões. Em relação à II Guerra Mundial, as fontes colocadas ao alcance dos leitores brasileiros são única e exclusivamente aquelas que contêm a versão dos vencedores. As obras que procuram relatar a versão da banda perdedora -- como ocorreu em relação a "Massacre de Katyn" -- são perseguidas, apreendidas, retiradas de circulação. Deste modo o leitor se vê na contingência de conhecer apenas uma das faces da questão.
"Muitos me têm perguntado como historiador revisionista S. E. Castan -- como autor e editor -- consegue suportar as terríveis pressões que contra ele se avolumaram desde que resolveu abraçar a tão nobre causa do resgate da verdade. A resposta é simples. Como autor e editor, ele poderia ter escolhido o caminho dos que hoje o combatem. Se abririam para ele as páginas dos grandes jornais, das redes de televisão e das revistas, concentrados todos eles sob um mesmo controle. As distribuidoras nacionais se encarregariam da divulgação e comercialização de seus livros, sem que ele colocasse em risco seu próprio capital. Mas ele preferiu enveredar pelo caminho contrário, porque perseguia e persegue um ideal maior do que o retorno financeiro: ele -- como de resto acontece com os revisionistas do mundo inteiro, entre os quais orgulhosamente me integro -- tem por objetivo resgatar a verdade histórica em torno da II Guerra Mundial e de outros fatos históricos que desde tempos imemoriais vêm sendo distorcidos, mistificados, remanejados em proveito de uma casta privilegiada que se tem por "povo eleito de Deus".
"Não se pode permitir que nossos filhos e netos continuem sendo ludibriados e conduzidos para o destino cruel da dominação. O único caminho que existe é continuar a via da denúncia. Se nos amputarem as mãos, para que sejamos impedidos de escrever, haveremos de gritar os nossos protestos. Se confinados ao cárcere e impedidos de contatar com o mundo exterior, ainda assim teremos como protestar pelo direito de liberdade de expressão. Aprisionam-se os corpos e não os espíritos. ... esgotadas todas as possibilidades, o homem não perde o poder de deliberar sobre si mesmo. Grandes vultos da História nos deixaram o exemplo, inclusive o Presidente Getúlio Vargas. Resta para aquele que não se cala ao arbítrio, à injustiça e às leis de ocasião -- circunstanciais e discriminatórias -- o cálice da cicuta.
Sérgio Oliveira já está terminando outras obras que
tratam sobre a revisão da História.
(Boletim-EP / Esclarecimento ao País Nº 18)
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