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Associação de Antigos Amadores de Recitais de Guerra e Holocausto

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Seis Milhões Realmente Morreram?

 

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Richard Harwood


UMA FRAUDE BEST-SELLER

Da outra variedade de memórias, aquelas que apresentam um retrato dos frágeis judeus pegos no meio do nazismo, o mais celebrado é sem dúvida o Diário de Anne Frank, e a verdade no que concerne a este livro é apenas uma impressionante visão interna sobre as fabricações de uma lenda de propaganda. Publicado primeiramente em 1952, o Diário de Anne Frank se tornou um imediato best-seller; desde então tem sido republicado, com mais de 40 edições, e foi transformado num bem-sucedido filme de Hollywood. Apenas em royalties, Otto Frank, pai da garota, fez uma fortuna da venda do livro, que teoricamente representa a tragédia da vida real de sua filha. Com seu apelo direto às emoções, o livro e o filme influenciaram literalmente milhões de pessoas, certamente mais através do mundo do que qualquer história de seu tipo. E apenas sete anos após sua primeira edição, um caso da Suprema Corte de Nova York estabeleceu que o livro era uma fraude.

O Diário de Anne Frank tem sido vendido ao público como o verdadeiro diário de uma garota judia de Amsterdam, que ela escreveu com 12 anos enquanto sua família e quatro outros judeus estavam se escondendo no quarto de trás de uma casa durante a ocupação alemã. Eventualmente, eles foram presos e detidos num campo de concentração, onde Anne Frank supostamente morreu quando tinha 14 anos. Quando Otto Frank foi liberado do campo no final da guerra, ele retornou à casa de Amsterdam e "achou" o diário de sua filha escondido no telhado.

A verdade sobre o Diário de Anne Frank foi primeiro revelada pelo jornal sueco Fria Ord. Estabeleceu que o novelista judeu Meyer Levin havia escrito o diálogo do "diário" e estava pedindo pagamento por seu trabalho numa ação judicial contra Otto Frank. Uma condensação dos artigos suecos apareceu no American Economic Council Letter, de 15 de abril de 1959, como segue:

 

Investigações adicionais troxeram uma resposta no dia 7 de maio de 1962 de uma firma de advogados nova-iorquinos, que afirmava:

Aqui, então, é apenas mais uma fraude em séries inteiras de fraudes efetuadas para dar apoio à lenda do "Holocausto" e a saga dos Seis Milhões. Claro, o caso da corte referindo diretamente à autenticidade do Diário de Anne Frank não foi "oficialmente anunciado."

Uma rápida referência pode também ser feita a outro "diário", publicado não muito depois daquele de Anne Frank e intitulado: Notes from the Warsaw Ghetto: the Journal of Emmanuel Ringelblum (Notas do Gueto de Varsóvia: o jornal de Emmanuel Ringelblum, Nova York, 1958). Ringelblum se tornou um líder da campanha de sabotagem contra os alemães na Polônia, bem como da revolta do gueto de Varsóvia em 1943, antes que ele fosse preso e executado em 1944. O jornal Ringelblum, que fala dos usuais "rumores" alegadamente circulando sobre o extermínio dos judeus na Polônia, apareceu exatamente debaixo dos mesmos auspícios comunistas das chamadas memórias de Hoess. McGraw-Hill, editores da edição americana, admitiram que não lhes foi permitido o acesso ao manuscrito original sem censura em Varsóvia, e então fielmente seguiram o expurgado volume publicado pelo Governo Comunista em Varsóvia em 1952. Todas as "provas" do Holocausto vindo de fontes comunistas deste tipo são sem valor como documentos históricos.

ACUMULANDO MITOS

Desde a guerra, aconteceu um absurdo crescimento de sensacionais literaturas de campos de concentração, a maioria judia, cada livro relatando horror após horror, juntando fragmentos de verdade com as mais grotescas fantasias e imposturas, inacabavelmente criando um edifício de mitologia no qual qualquer relação com fatos históricos já há muito desapareceu. Já nos referimos ao tipo - o absurdo Five Chimneys de Olga Lengyel ("24.000 corpos todos os dias"), Doctor at Auschwitz por Miklos Nyiszli, aparentemente uma personagem mítica e inventada, This was Auschwitz: The Story of a Murder Camp por Philip Friedman, e segue-se ad nauseam.

A última desta veia é For Those I Loved, de Martin Gray (Bodley Head, 1973), que teoricamente é uma descrição de suas experiências no campo de Treblinka na Polônia. Gray se especializou em vender falsas antigüidades na América antes de se mudar às memórias de campos de concentração. As circunstâncias envolvendo a publicação de seu livro, entretanto, foram únicas, porque pela primeira vez com trabalhos deste tipo, dúvidas sérias foram lançadas na autenticidade de seu conteúdo. Até judeus, alarmados com o dano que poderia causar, denunciaram seu livro como fraudulento e questionaram se ele até chegou a estar em Treblinka, enquanto a rádio BBC o pressionou porque ele havia esperado 28 anos para relatar suas experiências.

Foi interessante observar que a coluna "Opinião Pessoal" do London Jewish Chronicle, de 30 de março de 1973, apesar de condenar o livro de Gray, não deixou de fazer grandes adições ao mito dos Seis Milhões. Afirmava que: "Mais ou menos um milhão de pessoas foram assassinadas em Treblinka no decurso de um ano. 18.000 eram assassinados nas câmaras de gás todos os dias." É verdadeiramente uma pena que tantas pessoas leiam e aceitem este tipo de besteira sem exercitar suas mentes. Se 18.000 eram assassinados todos os dias, o número de 1.000.000 seria alcançado em meros 56 dias, e não "no decurso de um ano". Esta gigantesca produtividade deixaria os restantes dez meses do ano em um branco total. 18.000 todos os dias significa um total de 6.480.000 "no decurso de um ano". Isto significa que os Seis Milhões morreram em um ano em Treblinka? E os alegados 4 ou 5 milhões de Auschwitz? Este tipo de coisa simplesmente mostra que, uma vez o número de Seis Milhões foi um sucesso espantoso e se tornou internacionalmente aceito, qualquer número de permutações pode ser feita e ninguém pensaria em criticá-las. Na sua revisão do livro de Gray, o Jewish Chronicle também dá uma reveladora olhada interna nas fraudulentas alegações concernendo câmaras de gás: "Gray relembra que o chão da câmara de gás era inclinado, enquanto outro sobrevivente que ajudou a construí-las mantém que era ao nível..."

Ocasionalmente, livros de ex-detentos de campos de concentração aparecem que apresentam uma descrição totalmente diferente das condições prevalecentes neles. Tal é Under Two Dictators (Londres, 1950) de Margarete Buber. Ela era uma mulher judia-alemã que havia experimentado muitos anos nas condições brutais e primitivas de um campo prisioneiro russo antes de ser mandada a Ravensbrück, o campo alemão para prisioneiras, em agosto de 1940. Ela notou que era a única judia no contingente de deportados da Rússia que não foi imediatamente libertada pela Gestapo. Seu livro dá um contraste chocante entre os campos da Rússia Soviética e da Alemanha; comparada à desordem, sujeira e fome do campo russo, ela achou Ravensbrück limpa, civilizada e bem-administrada. Banhos regulares e roupas brancas limpas pareciam um luxo depois de suas experiências anteriores, e sua primeira refeição de pão branco, linguiça, mingau e frutas lhe fez perguntar a outra prisioneira se 3 de agosto de 1940 era algum tipo de feriado ou ocasião especial. Ela observou, também, que as barracas de Ravensbrück eram impressionantemente espaçosas comparadas à cabana suja e cheia do campo soviético. Nos meses finais de 1945, ela experimentou o progressivo declínio das condições do campo, as causas das quais examinaremos a seguir.

Outra descrição que está em total desacordo com a propaganda popular é Die Gestapo Lässt Bitten (A Gestapo Lhe Convida) de Charlotte Bormann, uma comunista prisioneira política que também foi presa em Ravensbrück. Sem a menor dúvida a mais importante revelação é a afirmação da autora que rumores de execuçõs por gás eram deliberadas e maliciosas invenções que circulavam entre os prisioneiros feitas pelos comunistas. Este último grupo não aceitou Margarete Buber por causa de sua prisão na Rússia Soviética. Outra reflexo chocante dos julgamentos do pós-guerra foi o fato de que Charlotte Bormann não foi permitida a testemunhar no julgamento Radstadt do pessoal do campo de Ravensbrück na zona de ocupação francesa, o destino usual daqueles que negavam a lenda do extermínio.


8. A NATUREZA & A CONDIÇÃO DOS CAMPOS DE CONCENTRAÇÃO DE TEMPO DE GUERRA

 

Em seu recente livro Adolf Hitler (Londres, 1973), Colin Cross, que traz mais inteligência do que o normal sobre os muitos problemas deste período, observa astutamente que "o ajuntamento de milhões de judeus pela Europa e seu assassínio, em tempo de desesperada emergência de guerra, era inútil sob qualquer ponto de vista racional" (p. 307). Bem na verdade, neste ponto poderíamos questionar a possibilidade do irracionalismo, e se até mesmo era possível. É possível, que no meio de uma guerra, quando os alemães estavam lutando uma desesperada batalha pela sobrevivência em dois fronts, eles teriam mandado milhões de judeus por quilômetros para supostamente elaborados e custosos matadouros? Mandado três ou quatro milhões de judeus apenas para Auschwitz (mesmo supondo que tal inflado número de judeus existia na Europa, o que não acontecia), teria colocado um insuperável ônus no sistema de transporte alemão que já estava no limite devido ao longínquo front russo. Para ter transportado os míticos seis milhões de judeus e inumeráveis pessoas de outras nacionalidades à campos de internamento, e ter lhes abrigado, vestido e dado de comer a eles lá, teria simplesmente paralisado suas operações militares. Não há razão para supor que os eficientes alemães iriam pôr seu destino e sua sorte militar sob tamanho risco.

Em contraste, o transporte de razoáveis 363.000 prisioneiros a Auschwitz, durante a guerra (o número que sabemos foi registrado lá) pelo menos faz sentido em termos do trabalho compulsório que eles forneceriam. De fato, dos 3 milhões de judeus da Europa, é certo que não mais de 2 milhões estiveram internados ao mesmo tempo, e é provável que o número esteja muito mais perto de 1.500.000. Como veremos depois, no Relatório da Cruz Vermelha, populações judaicas inteiras, como a da Eslováquia, escapou da detenção em campos, enquanto outros eram colocados em guetos comunitários como Theresienstadt. Mais, as deportações do oeste foram bem poucas. A estimativa de Reitlinger de que apenas 50.000 judeus franceses de uma população de 320.000 foram deportados já foi notada.

Uma questão que também deve ser perguntada é se teria sido possível destruir fisicamente as milhões de judeus alegados. Os alemães tinham tempo para isso? Poderiam os enormes ajuntamentos de judeus e as execuções em uma tão vasta escala ser mantidos secretos? Estes são exemplos de questões que uma pessoa crítica e pensante deveria perguntar. E logo irá descobrir que não apenas as provas estatísticas e documentárias apresentadas aqui, mas a simples logística combina para dar descrédito à lenda dos seis milhões.

Apesar de ser impossível que milhões de pessoas fossem assassinados neles, a natureza e as condições dos campos de concentração da Alemanha tem sido vastamente exagerada para tornar a afirmação plausível. William Shirer, numa tipicamente temerária, afirma que "todos os trinta principais campos de concentração nazistas eram campos de extermínio" (ibid., p. 1150). Isto é uma completa mentira, que não é aceita nem mesmo pelos principais propagadores da lenda do extermínio. Shirer também cita The Theory and Practice of Hell de Eugen Kogon (N.Y., 1950, p. 227) que coloca o número total de mortes em todos eles no número ridículo de 7.125.000, apesar de Shirer admitir num rodapé que este "é sem dúvida muito alto."


"CAMPOS DA MORTE" ATRÁS DA CORTINA DE FERRO

É verdade que, em 1945, a propaganda aliada afirmou que todos os campos de concentração, particularmente os da própria Alemanha, eram "campos da morte", mas não por muito. Nesta questão, o eminente historiador americano Harry Elmer Barnes escreveu: "Estes campos foram primeiro apresentados como aqueles da Alemanha, como Dachau, Belsen, Buchenwald, Sachsenhausen e Dora, foi logo ficou demonstrado que não havia ocorrido extermínio sistemático nestes campos. Atenção então foi movida para Auschwitz, Treblinka, Belzec, Chelmno, Jonowska, Tarnow, Ravensbrück, Mauthausen, Brezeznia e Birkenau, o que não exaure a lista que parece ter sido estendida conforme necessário" (Rampart Journal, verão de 1967). O que aconteceu é que certos observadores honestos entre as forças de ocupação britânicas e americanas na Alemanha, enquanto admitiam que muitos internos morreram de doenças e fome nos meses finais da guerra, mas não acharam qualquer evidência de "câmaras de gás". Como resultado, compos orientais da zona de ocupação russa como Auschwitz e Treblinka gradualmente ficaram em evidência como os centros horríveis do extermínio (apesar de não ser permitido a ninguém visitá-los), e esta tendência se mantém até hoje. Aqui nestes campos supostamente aconteceu, mas com a Cortina de Ferro colocada firmemente sobre eles, ninguém jamais consegui checar tais alegações. Os comunistas afirmaram que 4 milhões de pessoas morreram em Auschwitz em gigantescas câmaras de gás que acomodavam 2.000 pessoas - e ninguém podia afirmar o contrário.

Qual é a verdade sobre as chamadas "câmaras de gás"? Stephen F. Pinter, que serviu como advogado para o Departamento de Guerra dos Estados Unidos na força de ocupação na Alemanha e na Áustria por seis anos após a guerra, fez a seguinte afirmação na revista católica de grande público Our Sunday Visitor, de 14 de junho de 1959:

"Eu estive em Dachau por 17 meses após a guerra, como U.S. Department Attorney, e posso afirmar que não haviam câmaras de gás em Dachau. O que era mostrado aos visitantes e erroneamente descrito como uma câmara de gás era um crematório. Também não haviam câmaras de gás em quaisquer outros campos na Alemanha. Nos contavam que havia uma câmara de gás em Auschwitz, mas como estava na zona de ocupação russa, não podíamos investigar porque os russos não iriam permitir. Do que eu pude determinar durante seis anos do pós-guerra na Alemanha e na Áustria, houve um número de judeus mortos, mas o número de um milhão certamente não foi alcançado. Eu entrevistei milhares de judeus, ex-prisioneiros de campos de concentraçã na Alemanha e na Áustria, e me considero bem qualificado neste campo."

Isto conta uma história bem diferente da propaganda usual. Pinter, é claro, é bem astuto na questão do crematório representado como câmara de gás. Isto é bem freqüente porque nada como uma câmara de gás existiu nestes campos, daí o deliberadamente desorientador termo "fornos de gás" (gas oven), objetivando confundir uma câmara de gás com um crematório. Este último, normalmente um único forno e similar ao utilizado atualmente, era usado bem simplesmente para a cremação daquelas pessoas que haviam morrido de diversas causas naturais dentro do campo, particularmente doenças infecciosas. Este fato foi conclusivamente provado pelo arcebispo alemão, Cardeal Faulhaber de Munique. Ele informou aos americanos que durante os ataques aéreos a Munique em setembro de 1944, 30.000 pessoas foram mortas. O arcebispo pediu às autoridades para cremar os corpos das vítimas no crematório de Dachau. Mas lhe foi dito que, infelizmente, este plano não podia ser executado; o crematório, tendo apenas um forno, não conseguiria dar conta dos corpos das vítimas do ataque aéreo. Claramente, portanto, não poderia ter dado conta dos 238.000 corpos de judeus que foram alegadamente cremados ali. Para conseguir isso, o crematório teria de funcionar ininterruptamente por 326 anos, e 530 toneladas de cinzas seriam conseguidas.


NÚMEROS DE PERDAS REDUZIDOS

Os números das perdas de Dachau são típicas dos tipos de exageração que desde lá tiveram de ser drasticamente revisadas. Em 1946, a placa memorial foi inaugurada em Dachau por Philip Auerbach, o judeu secretário de Estado do governo bávaro que foi preso por desvio de dinheiro que ele exigia como compensação para judeus não-existentes. A placa dizia: "Que esta área seja mantida como um santuário aos 238.000 indivíduos que foram cremados aqui." Desde então, os números oficiais de mortos tiveram de ser drasticamente revisados para baixo, e agora estão em apenas 20.600, a maioria de tifo e fome no final da guerra. Esta diminuição, para dez por cento do número original, irá sem dúvida continuar, e um dia será aplicada ao legendário número de seis milhões.

Outro exemplo de revisão drástica é a presente estimativa das perdas de Auschwitz. As alegações absurdas de três ou quatro milhões de mortos não são mais plausíveis nem mesmo para Reitlinger. Ele agora coloca o número de perdas em apenas 600.000; e apesar deste número ainda ser exagerado ao extremo, é uma redução significante de seis milhões e progresso adicional deve ser esperado. Shirer mesmo cita a última estimativa de Reitlinger, mas falha em reconciliar isto com sua afirmação anterior de que metade do número, cerca de 300.000 judeus húngaros foram supostamente "assassinados em 46 dias" - um exemplo supremo do tipo de besteira irresponsável que é escrito sobre este assunto.


CONDIÇÕES HUMANAS

Que milhares de prisioneiros morreram nos caóticos meses finais da guerra nos traz a questão de suas condições em tempo de guerra. Isto tem sido deliberadamente falsificado em inumeráveis livros e um tipo bem desgostante. O Relatório da Cruz Vermelha, examinado abaixo, demonstra conclusivamente que através da guerra os campos foram bem administrados. Os prisioneiros trabalhadores recebiam uma ração diária até durante 1943 e 1944 de não menos de 2.750 calorias, o que era mais do que o dobro da ração civil média na Alemanha ocupada nos anos após 1945. Os internos estavam sob cuidados médicos regulares e aqueles que ficavam seriamente doentes eram transferidos ao hospital. Todos os internos, ao contrário dos campos soviéticos, podiam receber comida, roupas e remédios da Special Relief Division da Cruz Vermelha. O Escritório do Promotor Público conduzia investigações em cada caso de prisão criminal, e aqueles achados inocentes eram soltos; os culpados, bem como aquelss prisioneiros culpados de grandes crimes dentro dos campos, eram sentenciados por Cortes Militares e executados. Nos Arquivos Federais de Koblenz existe uma diretiva de janeiro de 1943 de Himmler sobre estas execuções, enfatizando que: "nenhuma brutalidade deve ser permitida" (Manvell & Frankl, ibid., p. 312). Ocasionalmente havia brutalidade, mas tais casos eram imediatamente investigados por Juiz S.S. Konrad Morgen do Escritório de Polícia Criminal do Reich, cujo trabalho era investigar irregularidades em diversos campos. Morgen processou o comandante Koch de Buchenwald em 1943 por excessos no campo, um julgamento ao qual o público alemão foi convidado. É significante que Oswald Pohl, o administrador do sistema de campos de concentrações que foi tratado tão duramente em Nürnberg, fosse a favor da pena de morte para Koch. De fato, a corte sentenciou Koch à morte, mas lhe foi dada a opção de servir no front russo. Antes que ele pudesse fazer isso, entretanto, Prince Waldeck, o líder das S.S. do distrito, cumpriu sua execução. Este caso é uma ampla prova da seriedade com que a S.S. lidava com brutalidade desnecessária. Diversas ações de cortes S.S. deste tipo foram conduzidas nos campos durante a guerra para prevenir excessos, e mais de 800 casos foram investigados antes de 1945. Morgen testemunhou em Nürnberg que ele discutia confidencialmente com centenas de prisioneiros as condições prevalecentes nos campos. Ele descobriu que poucos estavam subnutridos, exceto nos hospitais, e notou que a velocidade e empreendimentos do trabalho compulsório dos prisioneiros estava bem abaixo do do trabalhador alemão civil. As provas de Pinter e do Cardeal Faulhaber foram demonstradas e provam o não-extermínio em Dachau, e vimos como as estimativas de mortos neste campo foram continuamente revisadas para baixo. O campo de Dachau perto de Munique, de fato, pode ser tomado como um exemplo típico desses locais de internamento. Trabalho compulsório em fábricas e plantas eram a ordem do dia, mas o líder comunista Ernst Ruff testemunhou em seu depoimento a Nürnberg de 18 de abril de 1947 que o tratamento aos prisioneiros nas fábricas e no campo de Dachau permaneceu humano. O líder subterrâneo polonês, Jan Piechowak, que esteve em Dachau de 22 de maio de 1940 a 29 de abril de 1945 também testemunhou em 21 de março de 1946 que os prisioneiros recebiam bom tratamento, e que o pessoal S.S. do campo era "bem disciplinado". Berta Schirotschin, que trabalhou no serviço de comida de Dachau durante a guerra, testificou que os prisioneiros trabalhadores, até o começo de 1945 e apesar da privação na Alemanha, recebiam seu usual segundo café da manhã às 10h toda manhã.

Em geral, centenas de depoimentos de Nürnberg testificam as condições humanas prevalentes nos campos de concentração; mas a ênfase invariavelmente caía naqueles que refletiam mal a administração alemã e poderiam ser usados para propósitos propagandísticos. Um estudo dos documentos também revela que testemunhas judias que sentiram rancor em sua prisão e internamento em campos de prisioneiros tendiam a grandemente exagerar os rigores de sua condição, enquanto os nacionais internados por razões políticas, como os citados acima, geralmente apresentam uma descrição mais balanceada. Em muitos casos, prisioneiros como Charlotte Bormann, cujas experiências não estavam de acordo com a descrição apresentada em Nürnberg, não foram permitidos testemunhar.

INEVITÁVEL CAOS

A situação ordenada prevalecente nos campos de concentração alemães lentamente se quebrou nos últimos meses de 1945. O Relatório da Cruz Vermelha de 1948 explica que os bombardeios de saturação aliados paralisaram os transportes e o sistema de comunicações do Reich, nenhuma comida chegava aos campos e a fome chamava um número sempre crescendo de vítimas, tanto em campos de prisioneiros como entre a população civil da Alemanha. Esta situação terrível era piorada nos campos por grande superlotamento e o conseqüente início de epidemias de tifo. Superlotamento ocorreu como resultado dos prisioneiros dos campos orientais como Auschwitz serem evacuados para o Oeste antes do avanço russo; colunas dessas pessoas exaustas chegaram em diversos campos alemães como Belsen e Buchenwald que por si mesmos já estavam em um estado de grandes dificuldades. O campo de Belsen perto de Bremen estava numa condição especialmente caótica nestes meses e o médico de Himmler, Felix Kersten, um anti-nazi, explica que sua infortunada reputação como "campo da morte" foi devida unicamente á ferocidade da epidemia de tifo que começou lá em março de 1945 (Memórias 1940-1945, Londres, 1956). Sem dúvida estas condições aterradoras custaram milhares de vidas, e é nestas condições que estão representadas nas fotografias de corpos humanos emaciados e pilhas de corpos, que os propagandistas adoram mostrar, afirmando que são vítimas de "extermínio".

Uma avaliação surpreendentemente honesta da situação em Belsen em 1945 apareceu na Pornell's History of the Second World War (Vol. 7, No. 15) pelo Dr. Russell Barton, agora superintendente e psiquiatra no Severalls Hospital, Sussex, que passou um mês no campo como estudante de medicina após a guerra. Sua descrição ilustra vivamente as verdadeiras causas da mortalidade que ocorreu em tais campos conforme o final da guerra se aproximava, e como tais condições extremas vieram a prevalecer lá. Dr. Barton explica que o Brigadeiro Glyn Hughes, o oficial médico britânico que tomou comando de Belsen em 1945, "não acreditava que houvessem ocorrido quaisquer atrocidades no campo" apesar da disciplina e trabalho duro. "A maioria das pessoas", escreve o Dr. Barton, "atribuiu as condições dos internos à deliberada intenção dos alemães. Prisioneiros estavam loucos para contar exemplos de brutalidade e descaso, e jornalistas visitantes de diversos países interpretaram a situação de acordo com a necessidade da propaganda em casa."

Entretanto, Dr. Barton torna bem claro que as condições de fome e doença eram inevitáveis nas circunstâncias e que elas ocorreram apenas durante os meses de 1945. "Das discussões com os prisioneiros me pareceu que as condições do campo não eram muito más até o final de 1944. As cabanas eram construídas sob pinheiros e cada uma tinha lavatórios, banheiros e fornos de aquecimento". A causa da falta de comida também é explicada: "Oficiais médicos alemães me contaram que tinha ficado cada vez mais difícil transportar comida para os campos por alguns meses. Tudo o que se movia nas autobahns era bombardeado... Eu fiquei surpreso ao achar documentos, de dois ou três anos antes, de grandes quantidades de comida cozinhadas diariamente para distribuição. Aí eu fiquei convencido, contrariamente à opinião popular, que jamais houve uma política de fome deliberada. Isto foi confirmado pelo grande número de internos bem alimentados. Porque então havia tantas pessoas sofrendo de mal nutrição? ... A razão principal para o estado de Belsen era a doença, gigantesco superlotamento pela autoridade central, falta de lei e ordem dentro das cabanas, e inadequados suprimentos de comida, água e medicamentos." A falta de ordem, que levou a tumultos por distribuição de comida, foi vencida pelo fogo das metralhadoras inglesas e uma demonstração de força quando os tanques e carros blindados britânicos passaram pelo campo.

Além das inevitáveis mortes nestas circunstâncias, Glyn Hughes estimou que "cerca de 1000 foram mortos através do carinho dos soldados ingleses em lhes dar suas próprias rações e chocolates". Como um homem que esteve em Belsen, Dr. Barton obviamente é muito vivo em relação a mentiras das mitologias dos campos de concentração, e ele conclui: "Em tentar avaliar as causas das condições achadas em Belsen um deve ser alertado em relação ao tremendo impacto visual, madura para propósitos de propaganda, que massas de corpos esfomeados apresentavam." Discutir tais condições, "apenas em termos de `bom' ou `mau' é ignorar os fatores constituintes...

FOTOGRAFIAS FALSAS

Não apenas foram situações como aquela de Belsen inescrupulosamente exploradas para propósitos propagandísticos, mas esta propaganda também fez uso de inteiramente falsas fotografias de atrocidades e filmes. As condições extremas de Belsen se aplicam a bem poucos campos de fato; a grande maioria escapou das piores dificuldades e seus prisioneiros sobreviveram com boa saúde. Como resultado, completas fraudes foram usadas para exagerar as condições de horror. Um caso chocante de tais fraudes foi revelado pelo British Catholic Herald de 29 de outubro de 1948. Dizia que, em Cassel, onde todo alemão adulto foi compelido a ser um filme representando os "horrores" de Buchenwald, um doutor de Göttingen se viu na tela cuidando das vítimas. Mas ele jamais havia estado em Buchenwald. Após um intervalo de perplexidade ele notou que o que ele havia visto era parte de um filme tomado após o terrível ataque aéreo de Dresden pelos Aliados a 13 de fevereiro de 1945, onde o doutor estivera trabalhando. O filme em questão foi mostrado em Cassel a 19 de outubro de 1948. Após o ataque a Dresden, que matou um mínimo de 135.000 pessoas, a maioria mulheres e crianças refugiadas, os corpos das vítimas foram empilhados e queimados em grupos de 400 e 500 por diversas semanas. Estas eram as cenas, alegadamente de Buchenwald, que o doutor havia reconhecido.

A falsificação de fotografias de tempo de guerra não é algo novo. Para maiores informações o leitor pode procurar o livro de Arthur Ponsonby Falsehood in Wartime (Londres, 1928), que expõe as fotografias forjadas de atrocidades alemãs na Primeira Guerra Mundial. Ponsonby cita fabricações como "A Fábrica de Corpos" e "O Bebê Belga Sem as Mãos", que são os parentes mais velhos das fotografias relativas à "atrocidades" nazistas. F. J. P. Veale explica em seu livro que o apócrifo "jarro de sopa humana" solemente apresentado pela promotoria soviética em Nürnberg estava em deliberada concordância do famoso mito britânico da "Fábrica de Corpos", em que os vampirescos alemães supostamente obtiveram diversas mercadorias do processamento de corpos (Veale, ibid., p. 192). Esta acusação era uma pela qual o governo britânico pediu desculpas após 1918. Ela recebeu nova vida após 1945 no conto dos abajures de pele humana, que era certamente tão fraudulento quanto a soviética "sopa humana". De fato, de Manvell e Frankl temos a relutante afirmação de que as provas dos abajures de pele humana no Julgamento de Buchenwald "depois se provaram dúbias" (The Incomparable Crime, p. 84). Foi dado por um certo Andreas Pfaffenberg um "depoimento escrito" do tipo discutido anteriormente, mas em 1948 o General Lucius Clay admitiu que os depoimentos usados no tribunal apareciam após mais um pouco de investigações verdadeiras serem apenas "de ouvir-falar".

Um trabalho excelente em falsas fotografias de atrocidades relativas ao Mito dos Seis Milhões é o Bild "Dokumente" für die Geschichtsschreibung de Udo Walendy (Vlotho/Weser, 1973) e dos numerosos exemplos citados podemos ilustrar um nesta página. A origem da primeira fotografia é desconhecida, mas a segunda é uma foto-montagem. Exame de perto revela imediatamente que as pessoas de pé foram tiradas da primeira fotografia, e uma pilha de corpos superposta na frente deles. A cerca foi removida, e uma inteiramente nova "fotografia" de horror criada. Esta grande forja aparece na página 341 do livro de R. Schnabel sobre as S.S. Macht ohne Moral: eine Dokumentation über die S.S. (Frankfurt, 1957), com a descrição "Mauthausen". (Walendy cita 18 outros exemplos de forjas no livro de Schnabel). A mesma fotografia aparece no Proceedings of the International Military Tribunal, Vol. XXX, p. 421, também supostamente ilustrando o campo de Mauthausen. É também ilustrada sem uma descrição no Konzentrationslager Document F.321 for the International Court at Nürnberg; Der KZ-Staat, de Heinz Kühnrich (Berlim, 1960, p. 81); Mauthausen, de Vaclav Berdych (Praga, 1959), e Hitler - Aufstieg und Untergang des Dritten Reiches, de Robert Neumann (Munique, 1961).

9. OS JUDEUS E OS CAMPOS DE CONCENTRAÇÃO: UMA AVALIAÇÃO FACTUAL PELA CRUZ VERMELHA

 

Existe um levantamento na questão judaica na Europa durante a Segunda Guerra Mundial e as condições dos campos de concentração da Alemanha que é quase única em honestidade e objetividade, os volumes do Report of the International Committee of the Red Cross on its Activities during the Second World War (Relatório do Comitê Internacional da Cruz Vermelha sobre suas Atividades durante a Segunda Guerra Mundial), Gênova, 1948. Esta abrangente descrição de uma fonte completamente neutra incorporou e expandiu as descobertas de dois trabalhos anteriores: Documents sur l'activité du CICR em faveur des civils détenus dans les camps de concentration en Allemagne 1939-1945 (Gênova, 1946), e Inter Arma Caritas: the Work of the ICRC during the Second World War (Gênova, 1948). O time de autores, liderado por Frédéric Siordet, explicou nas páginas de abertura do Relatório que seu objeto, na tradição da Cruz Vermelha, havia sido estrita neutralidade política, e aqui está seu grande valor.

O ICRC (Comitê Internacional da Cruz Vermelha) aplicou com sucesso as convenções militares de Gênova de 1929 para conseguir acesso aos internos civis mantidos na Europa Central e Ocidental pelas autoridades alemãs. Em contraste, o ICRC não conseguiu qualquer acesso na União Soviética, que não havia ratificado a Convenção. Os milhões de internos civis e militares mentidos na URSS, cujas condições eram conhecidamente de longe as piores, foram completamente separados de qualquer contato ou supervisão internacionais.

O Relatório da Cruz Vermelha é do valor de que primeiro esclarece as legítimas circunstâncias sob as quais os judeus foram detidos em campos de concentração, isto é, como estrangeiros inimigos. Na descrição das duas categorias, o Relatório distingüe o segundo tipo como "civis deportados em bases administrativas (em alemão, Schutzhäftlinge), que eram presos por motivos políticos ou raciais porque sua presença era considerada um perigo para o Estado ou para as forças de ocupação" (Vol. III, p. 73). Estas, pessoas, continua, "eram colocadas no mesmo local que as pessoas presas ou imprisionadas debaixo da lei comum por razões de segurança". O relatório admite que os alemães estavam de início relutantes em permitir supervisão pela Cruz Vermelha das pessoas detidas baseadas em razões de segurança, mas mais para o final de 1942, o ICRC obteve importantes concessões da Alemanha. Tiveram permissão para distribuir comida a todos os grandes campos de concentração alemães a partir de agosto de 1942, e "a de fevereiro de 1943 em diante esta concessão foi estendida a todos os campos e prisões" (Vol. III, p. 78). O ICRC logo estabeleceu contato com os comandantes dos campos e começou um programa de ajuda alimentícia que continuou a funcionar até os meses finais de 1945, criando torrentes de cartas de agradecimentos de internos por isso.

 

RECEPTORES DA CRUZ VERMELHA ERAM JUDEUS

O Relatório afirma que "Cerca de 9.000 pacotes eram mandados diariamente. Do outono de 1943 até maio de 1945, cerca de 1.112.000 pacotes com um peso total de 4.500 toneladas foram enviados aos campos de concentração" (Vol. III, p. 80). Em adição à comida, estes continham também roupas e suprimentos farmacêuticos. "Pacotes foram enviados para Dachau, Buchenwald, Sangerhausen, Sachsenhausen, Oranienburg, Flossenburg, Landsberg-am-Lech, Flöha, Ravensbrück, Mauthausen, Hamburg-Neuengamme, Theresienstadt, Auschwitz, Bergen-Belsen, para campos perto de Viena na na Alemanha Central e Oriental. Os principais receptores eram belgas, holandeses, gregos, italianos, noruegueses, poloneses, e judeus sem Estado" (Vol. III, p. 83). No decurso da guerra, "O Comitê estava na posição de transferir e distribuir na forma de suprimentos de ajuda mais de 20 milhões de francos suíços coletados por organizações de bem-estar (welfare) judias através do mundo, em particular pelo American Joint Distribution Committee of New York" (Vol. I, p. 644). Esta última organização teve permissão do governo alemão de manter escritórios em Berlim até que os EUA entraram na guerra. O ICRC reclamou que a obstrução de sua vasta operação de ajuda para internos judeus não vinha dos alemães mas do bloqueio aliado da Europa. Muitas de suas compras de comida foram feitas na Romênia, Hungria e Eslováquia.

O ICRC tinha elogios especiais para as condições liberais que prevaleciam no campo de Theresienstadt no tempo de suas últimas visitas lá em abril de 1945. Este campo, "onde haviam cerca de 40.000 judeus deportados de vários países era um ghetto relativamente privilegiado" (Vol. III, p. 75). De acordo com o relatório, "Os delegados do Comitê puderam visitar o campo em Theresienstadt que foi usado exclusivamente por judeus e era governado por certas condições especiais. Das informações angariadas por este Comitê, este campo havia começado como um experimento por parte de certos líderes do Reich... Estes homens queriam dar aos judeus os meios de manter uma vida comunitária numa cidade sob sua própria administração e possuindo autonomia quase completa... dois enviados visitaram o campo de 6 de abril de 1945. A boa impressão da primeira visita foi confirmada por eles" (Vol. I, p. 642).

O ICRC também tinha elogios ao regime de Ion Antonescu na Romênia Fascista onde o Comitê foi apto a estender ajuda especial a 183.000 judeus romenos até o momento da ocupação soviética. A ajuda então cessou, e o ICRC reclamou amargamente que jamais havia conseguido "enviar qualquer coisa à Rússia" (Vol. II, o. 62). A mesma situação se aplicou a muitos campos alemães após a sua "libertação" pelos soviéticos. O ICRC recebia um volumoso volume de cartas de Auschwitz até o período da ocupação soviética, quando muitos dos internos foram evacuados para o Oeste. Mas os esforços da Cruz Vermelha para mandar ajuda aos internos que permaneceram em Auschwitz debaixo do controle soviético foram fúteis. Entretanto, pacotes de comida continuaram sendo mandados aos ex-internos de Auschwitz transferidos para campos ocidentais como Buchenwald e Oranienburg.

NENHUMA EVIDÊNCIA DE GENOCÍDIO

Um dos mais importantes aspectos do Relatório da Cruz Vermelha é que ele clarifica que a verdadeira causa das mortes que sem dúvida ocorreram nos campos no final da guerra. Diz o Relatório: "Na caótica condição da Alemanha após a invasão nos meses finais da guerra, os campos não recebiam nenhum suprimento de comida e a fome clamou um número crescente de vítimas. Ele próprio alarmado com a situação, o Governo Alemão informou o ICRC a 1 de fevereiro de 1945... Em março de 1945, discussões entre o presidente ICRC e o General das S.S. Kaltenbrunner deram resultados mais decisivos. Ajuda poderia ser distribuída pelo próprio ICRC, e um delegado foi autorizado a ficar em cada campo... (Vol. III, p. 83). Claramente, as autoridades alemãs estavam tentando remediar a situação difícil até onde era possível. A Cruz Vermelha é bem explícita em afirmar que suprimentos de comida cessaram nessa época devido ao bombardeio aliado dos transportes alemães, e que de acordo com os interesses dos internos judeus estes haviam protestado a 15 de março de 1944 contra "a bárbara guerra aérea dos aliados" (Inter Arma Caritas, p. 78). A 2 de outubro de 1944, o ICRC avisara ao Ministério do Exterior alemão do próximo colapso do sistema de transportes alemão, declarando que condições de fome para o povo através da Alemanha estavam ficando inevitáveis.

Tratando deste abrangente relatório de 3 volumes, é importante ressaltar que os delegados da Cruz Vermelha Internacional não acharam quaisquer evidência nos campos da Europa ocupada pelo Eixo de uma política deliberada de extermínio de judeus. Em todas as 1.600 páginas do Relatório não há menção a uma coisa como uma câmara de gás. Admite que os judeus, como muitas outras nacionalidades na guerra, sofreram rigores e privações, mas seu completo silêncio no ponto de extermínio planejado é uma ampla refutação à Lenda dos Seis Milhões. Como os representantes do Vaticano com quem trabalharam, a Cruz Vermelha se achou inapta a subscrever as irresponsáveis acusações de genocídio que haviam entrado na ordem do dia.

No ponto da verdadeira taxa de mortalidade, o Relatório lembra que a maioria dos médicos judeus dos campos estavam sendo usados para combater o tifo no front oriental, não estando à disposição quando a epidemia de tifo de 1945 começou nos campos (Vol. I, p. 204). Também se costuma fazer a alegação de que as execuções em massa aconteciam em câmaras de gás imitando instalações para banho. Novamente o Relatório faz desta alegação uma besteira: "Não apenas os locais para lavagem, mas as instalações para banheiros, chuveiros e lavanderias foram inspecionadas pelos delegados. Várias vezes tiveram de tomar ação para fazer reparos nas fixações para torná-las menos primitivas, e para repará-los ou aumentá-los" (Vo. III, p. 594).


NEM TODOS FORAM INTERNADOS

Volume III do Relatório da Cruz Vermelha, Capítulo 3 (População Civil Judia) trabalha com "a ajuda dada à seção judaica da população livre", e este capítulo torna bem claro que de maneira alguma todos os judeus europeus foram colocados em campos de internamento, mas permaneceram, sujeitos a certas restrições, como parte da população livre. Isto entra diretamente em conflito com a "totalidade" do suposto "programa de extermínio", e com a afirmação nas forjadas memórias de Höss de que Eichmann estava obcecado em prender "qualquer judeu no qual ele pudesse colocar as mãos". Na Eslováquia, por exemplo, onde o assistente de Eichmann Dieter Wisliceny estava no controle, o Relatório afirma que "Uma larga proporção da minoria judaica teve permissão para permanecer no país, e em certos períodos a Eslováquia era olhada como um porto de refúgio para os judeus, especialmente para aqueles vindos da Polônia. Aqueles que ficaram na Eslováquia parece terem estado em relativa segurança até o final de agosto de 1944, quando uma revolta contra as forças alemãs tomou lugar. Enquanto é verdade que a lei de 15 de maio de 1942 trouxe o internamento de diversos milhares de judeus, estas pessoas eram mantidas em campos onde as condições de comida e alojamento eram toleráveis, e onde aos internos era permitido executar trabalho pago em termos quase iguais aos do mercado de trabalho livre" (Vol. I, p. 646).

Não apenas grandes números dos 3 milhões de judeus europeus evitaram completamente o internamento, mas a emigração judaica continuou durante a guerra, geralmente pela via da Hungria, Romênia e Turquia. Ironicamente, a emigração judia pós-guerra dos territórios ocupados pelos alemães também foi facilitada pelo Reich, como no caso dos judeus poloneses que fugiram para a França antes de sua ocupação. "Os judeus da Polônia que, estando na França, haviam obtido permissão de entrada nos Estados Unidos, eram considerados cidadãos americanos pelas autoridades de ocupação alemãs, que ainda concordaram em reconhecer a validade de cerca de três mil passaportes feitos a judeus nos consulados de países sul-americanos" (Vol. I, p. 645). Como futuros cidadãos americanos, esses judeus eram mantidos no campo de Vittel na França do sul para estrangeiros americanos.

A emigração de judeus europeus a partir da Hungria em particular prosseguiu durante a guerra intocada pelas autoridades alemãs. "Até março de 1944", diz o Relatório da Cruz Vermelha, "judeus que tinham o privilégio de vistos para a Palestina podiam livremente deixar a Hungria" (Vol. I, p. 648). Até depois da saída do governo Horthy em 1944 (seguindo uma tentativa de armistício com a URSS) com a chegada de um governo mais dependente da autoridade alemã, a emigração dos judeus continuou. O Comitê garantiu os pedidos tanto da Grã-Bretanha como dos EUA de "dar ajuda de qualquer modo à emigração dos judeus da Hungria" e do governo norte-americano o ICRC recebeu uma mensagem afirmando que "O Governo dos Estados Unidos... agora especificamente repete sua certeza de que arranjamentos serão feitos por isso para o cuidado de todos os judeus que nas presentes circunstâncias podem sair" (Vol. I, p. 649).


10. A VERDADE AFINAL: O TRABALHO DE PAUL RASSINIER

 

Sem dúvida a mais importante contribuição a um estudo verdadeiro da questão do extermínio tem sido o trabalho do historiador francês, Prof. Paul Rassinier. O eminente valor de seu trabalho está primeiramente no fato de que Rassinier de fato experimentou a vida nos campos de concentração alemães, e também que, como um intelectual socialista e anti-nazi, ninguém poderia estar menos inclinado a defender Hitler e o nacional-socialismo. Entretanto, por vontade de justiça e verdade histórica, Rassinier gastou o resto de seus anos no pós-guerra até a sua morte em 1966 fazendo uma pesquisa que refuta o Mito dos Seis Milhões e a lenda do diabolismo nazi.

De 1933 até 1943, Rassinier era um professor de História no Collège d'enseignement général em Belfort, Academia de Besançon. Durante a guerra ele se engajou na atividade de resistência até que foi preso pela Gestapo a 30 de outubro de 1943, e como resultado foi confinado em campos de concentração alemães como Buchenwald e Dora até 1945. Em Buchenwald, em direção ao final da guerra, he contraiu tifo, que danificou tanto sua saúde que não pôde voltar a ensinar. Após a guerra, Rassinier recebeu a Médaille de la Résistance e a Reconnaissance Française, e foi eleito para a Câmara de Deputados francesa, da qual ele foi expulso pelos comunistas em novembro de 1946.

Rassinier então embarcou em seu grande trabalho, uma análise sistemática dos alegadas atrocidades alemãs, em particular o suposto "extermínio" dos judeus. Não surpreendentemente, seus escritos são pouco conhecidos, raramente foram traduzidos do francês e nenhum apareceu em inglês. Seus trabalhos mais importantes foram: Le Mensonge d'Ulysse (As Mentiras de Odisseus, Paris, 1949), uma investigação nas condições dos campos de concentração baseada em sua própria experiência neles; e Ulysse trahi par les Siens (1960), uma seqüência que refutou ainda mais as imposturas propagandísticas relativas às condições nos campos de concentração alemães. Sua tarefa monumental foi completada com dois volumes, Le Véritable Procès Eichmann (1962) e Le Drame des Juifs Européens (1964), em que Rassinier expõe as distorções inacabáveis e horríveis concernentes ao destino dos judeus europeus por uma cuidadosa análise estatística. Seu último trabalho também examina a significância política e financeira da lenda do extermínio e sua exploração por Israel e pelos comunistas.

Um dos muitos méritos do trabalho de Rassinier é explodir o mito da única "perfidez", e ele revela com força desvastadora como a verdade histórica fora obliterada por uma impenetrável fumaça de propaganda. Suas pesquisas demonstram conclusivamente que o destino dos judeus na Segunda Guerra Mundial, uma vez expulsa a distorção e reduzido as proporções necessárias, perde muito de sua "enormidade" e pode ser visto como apenas um ato no tragédia muito maior e mais forte. Numa grande tour de palestras pela Alemanha Ocidental na primavera de 1960, Prof. Rassinier enfatizou para as audiências alemãs que já estava na hora de um renascimento da verdade quanto à lenda do extermínio, e que os próprios alemães deveriam começá-la desde que a alegação remanescia como uma mácula injustificável da Alemanha aos olhos do mundo.

A IMPOSTURA DAS "CÂMARAS DE GÁS"

Rassinier intitulou seu primeiro livro "As Mentiras de Odisseus" em comemoração ao fato que os viajantes sempre voltam contando histórias fantásticas, e até a sua morte ele investigou todas as histórias da literatura exterminacionista e tentou descobrir os autores. Ele fez um pequeno trabalho sobre afirmações extravagantes sobre câmaras de gás em Buchenwald no The Other Kingdom de David Rousset (Nova York, 1947); ele próprio um prisioneiro em Buchenwald, Rassinier prova que tal coisa jamais existiu lá (Le Mensonge d'Ulysse, p. 209). Rassinier também achou Jean-Paul Renard, e lhe perguntou como podia ter testificado em seu livro Chaînes et Lumières que câmaras de gás estavam em operação em Buchenwald. Renard replicou que outros lhe haviam contado de sua existência, e, portanto, que mentira dizendo-se testemunha de coisas que ele jamais havia visto (ibid., p. 209).

Rassinier também investigou Ravensbrück - O Campo de Morte das Mulheres, de Denise Dofournier (Londres, 1948), e de novo descobriu que a autora não tinha qualquer prova para câmaras de gás além de vagos "rumores", os quais Charlotte Bormann afirmou eram deliberadamente espalhados por comunistas prisioneiras políticas. Investigações similares foram feitas em livros como This was Auschwitz: The Story of a Murder Camp de Philip Friedman (Nova York, 1946) e The Theory and Practice of Hell de Eugen Kogon (Nova York, 1950), e descobriu que nenhum destes autores podia produzir uma autêntica testemunha ocular da câmara de gás de Auschwitz, e nem eles próprios haviam visto uma. Rassinier comenta a afirmação de Kogon de que uma tal de Janda Weiss dissera a Kogon que ela havia visto câmaras de gás de Auschwitz, mas, claro, esta pessoa estava aparentemente morta, e Rassinier não pôde investigar a afirmação. Ele entrevistou Benedikt Kautsky, autor de Teufel und Verdammte que alegara que milhões de judeus haviam sido mortos em Auschwitz. Entretanto, Kautsky apenas confirmou a Rassinier a confissão de seu livro, nomeadamente de que ele jamais havia visto uma câmara de gás, e que ele baseava esta informação no que outros "tinham lhe contado".

A palma da literatura exterminacionista é conferida por Rassinier a Doutor em Auschwitz de Miklos Nyizli, no qual falsificação de fatos, as evidentes contradições e as vergonhosas mentiras mostram que o autor estava obviamente falando de locais que ele jamais havia visto (Le Drame des Juifs Européen, p. 52). De acordo com este "doutor em Auschwitz", 25.000 pessoas eram exterminadas todos os dias por quatro anos e meio, o que é um avanço grandioso dos 24.000 por dia durante dois anos e meio de Olga Lengyel. Isto dá um total de 41.000.000 de vítimas em Auschwitz em 1945, duas vezes e meia toda a população judaica do mundo. Quando Rassinier tentou descobrir a identidade desta estranha "testemunha", lhe foi dito que "ele havia morrido algum tempo antes da publicação do livro". Rassinier está convencido de que ele nunca foi mais que uma figura mítica.

Desde a guerra, Rassinier, de fato, viajou pela Europa em busca de alguém que fosse uma verdadeira testemunha das exterminações em campos de concentração alemães durante a Segunda Guerra Mundial, mas nunca achou tal pessoa. Ele descobriu que nenhum dos autores dos muitos livros acusando os alemães de terem exterminado milhões de judeus jamais tinham visto uma câmara de gás designada para tais propósitos, muito menos em operação, nem podiam fornecer uma única testemunha que tinha feito tal coisa. Invariavelmente, ex-prisioneiros como Renard, Kautsky e Kogon baseavam suas afirmações não no que eles haviam visto, mas no que haviam "ouvido", sempre de fontes "confiáveis", que quase sempre já estavam mortas e assim não podiam confirmar ou negar suas afirmações.

Certamente o fato mais importante que emerge dos estudos de Rassinier, e sobre o qual a esta altura já não existem mais dúvidas, é a impostura das "câmaras de gás". Investigações sérias feitas nos próprios locais revelaram com provas irrefutáveis que, contrariamente às declarações das "testemunhas" sobreviventes examinadas acima, nenhuma câmara de gás jamais existiu em campos alemães como Buchenwald, Bergen-Belsen, Ravensbrück, Dachau ou Dora, ou Mauthausen na Áustria. Este fato, conforme dissemos antes, que foi atestado por Stephen Pinter do Escritório de Guerra dos EUA, agora foi reconhecido e admitido oficialmente pelo Instituto de História Contemporânea de Munique. Entretanto, Rassinier conta que, apesar disso, "testemunhas" novamente declararam o Julgamento de Eichmann que haviam visto prisioneiros em Bergen-Belsen indo para as câmaras de gás. No ponto dos campos orientais na Polônia, Rassinier demonstra que a única evidência atestando a existência de câmaras de gás em Treblinka, Chelmno, Belzec, Majdanek e Sobibor é o desacreditado memorando de Kurt Gerstein referidos acima. Sua afirmação original, lembremos, de que um absurdo 40 milhões de pessoas haviam sido exterminadas durante a guerra, enquanto no primeiro memorando assinado abaixa a estimativa a 25 milhões. Mais reduções foram feitas em seu segundo memorando. Estes documentos são considerados de autenticidade tão dúbia que não foram admitidos nem da Corte de Nürnberg, apesar de continuarem a circular em três versões, uma em alemão (distribuída nas escolas) e duas em francês, nenhuma das quais concorda com as outras. A versão alemã apareceu como "prova" no Julgamento de Eichmann em 1961.

Finalmente, o Prof. Rassinier chama a atenção a uma admissão importante feita pelo Dr. Kubovy, diretor do World Centre of Contemporary Jewish Documentation em Tel-Aviv, feita em La Terre Retrouvée, 15 de dezembro de 1960. Dr. Kubovy reconheceu que nem uma única ordem de extermínio existe de Hitler, Himmler ou Goering (Le Drame des Juifs Européen, p. 31,39).

MENTIRA DOS "SEIS MILHÕES" REJEITADA

Quanto à temerosa estimativa propagandística de Seis Milhões, Professor Rassinier a rejeita na base de uma análise estatística extremamente detalhada. Demonstra que o número foi falsamente estabelecido, primeiro inflando a população judia pré-guerra por meio de ignorar toda a imigração e evacuação, e também por uma deflação do número de sobreviventes após 1945. Este foi o método usado pelo Congresso Mundial Judaico. Rassinier também rejeita qualquer testemunho escrito e oral dos Seis Milhões dados pelo estilo das "testemunhas" citadas acima, desde que estão cheias de contradições, exagerações e mentiras. Ele dá o exemplo do número de mortos em Dachau, notando que, em 1946, o Pastor Niemöller reiterou o fraudulento número de Auerbach de "238.000" mortes lá, enquanto em 1962 o Bispo Neuhäusseler de Munique afirmou em discurso em Dachau que apenas 30.000 morreram "das 200.000 pessoas de 38 nações que foram internadas aqui" (Le Drame des Juifs Européen, p. 12). Hoje, a estimativa já foi reduzida em alguns milhares, e assim vai. Rassinier conclui, também que o testemunho de suporte dos Seis Milhões dados por acusados como Höss, Hoettl, Wisliceny e Hoellriegel, que tinham à frente a quase certa condenação à morte ou a esperança de obter a suspensão dessa condenação, e eram freqüentemente torturados durante sua detenção, são completamente inconfiáveis.

Rassinier acha bem significante que o número de Seis Milhões não foi mencionado no Julgamento de Eichmann. "A promotoria em no julgamento de Jerusalem estava consideravelmente enfraquecida pelo seu motivo central, de que Seis Milhões de judeus europeus alegadamente foram exterminados em câmaras de gás. Era um argumento que facilmente ganhou crença no dia após o final da guerra, entre o estado geral de caos material e psicológico. Hoje, muitos documentos foram publicados que não estavam à disposição no tempo do Julgamento de Nürnberg, e que tendem a provar que se os nacionais judeus eram injustamente perseguidos pelo regime de Hitler, então não é possível existirem seis milhões de vítimas" (ibid., p. 125).

Com a ajuda de cem páginas de estatísticas cruzadas, Professor Rassinier conclui em seu Le Drame des Juifs Européens que o número de perdas judias durante a Segunda Guerra Mundial não pode possivelmente ter excedido 1.200.000, e nota que isto foi finalmente aceito como válido pelo World Centre of Contemporary Jewish Documentation em Paris. Ele ainda considera isso como uma estimativa do máximo, e também se refere ao número de 896.892 mortos num estudo do mesmo problema feito pelo estatístico judeu Raul Hilberg. Rassinier nota que entretanto o Estado de Israel continua pedindo indenização por Seis Milhões de mortos, cada um representando cerca de 5.000 marcos.

EMIGRAÇÃO: A SOLUÇÃO FINAL

Prof. Rassinier é enfático em afirmar que o governo alemão jamais teve qualquer outra política outra que a emigração dos judeus para além-mar. Ele mostra que após a promulgação das Leis da Raça de Nürnberg em setembro de 1935, os alemães negociaram com os ingleses para a transferência dos judeus alemães para a Palestina com base na Declaração Balfour. Quando isto falhou, eles pediram a outros países que os recebessem, mas recusaram (ibid., p. 20). O plano da Palestina reviveu em 1938, mas foi por água abaixo porque os alemães não podiam negociar sua saíde na base de 3.000.000 de marcos, conforme exigido pela Inglaterra, sem algum tipo de compensação. Apesar destas dificuldades, a Alemanha conseguiu garantir a emigração da maioria de seus judeus, principalmente para os Estados Unidos. Rassinier também se refere à recusa francesa do plano alemão de Madagascar no final de 1940. "Num relatório de 21 de agosto de 1942, o Secretário de Estado do Ministério das Relações Exteriores do Terceiro Reich, Luther decidiu que seria possível negociar com a França nesta direção e descreveu conversações que tomaram lugar entre julho e dezembro de 1940, e que foram paradas seguindo a entrevista com Montoire em 13 de dezembro de 1940 por Pierre-Etienne Flandin, sucessor de Laval. Durante o ano de 1941 os alemães esperaram que poderiam reabrir estas negociações e trazê-las a uma solução feliz" (ibid., p. 108).

Após o começo da guerra, os judeus, quem, Rassinier nos relembra, haviam declarado guerra econômica e financeira à Alemanha já em 1933, foram internados em campos de concentração, "que é o modo como países por todo o mundo tratam estrangeiros inimigos em tempo de guerra... Foi decidido reagrupá-los e colocá-los para trabalhar em um imenso ghetto que, após a bem-sucedida invasão da Rússia, estava situado em direção ao final de 1941 nos chamados territórios orientais perto da antiga fronteira entre Rússia e Polônia: Auschwitz, Chelmno, Belzec, Majdanek, Treblinka, etc. Lá eles esperariam até o final da guerra pela reabertura das discussões internacionais que decidiriam seu futuro" (Le Véritable Procès Eichmann, p. 20). A ordem para a concentração no ghetto oriental foi dada por Goering a Heydrich, como notamos anteriormente, e era considerada um prelúdio "à desejada solução final", a emigração deles para o além-mar após o final da guerra.

 

ENORME FRAUDE

De grande preocupação ao Prof. Rassinier era o modo como a lenda do extermínio é deliberadamente explorada para vantagens políticas e financeiras, e nistom ele encontra a URSS e Israel agindo conjuntamente. Ele nota como, em 1950, uma avalanche de literatura exterminacionista fabricada apareceu sob o selo de duas organizações, tão impressionantemente sincronizadas em suas atividades que um bem poderia imaginar que estavam trabalhando em parceria. Uma era o "Comitê para a Investigação de Crimes e Criminosos de Guerra", estabelecido sob auspícios comunistas em Varsóvia, e a outra, o "Centro Mundial de Documentação Judaica Contemporânea", em Paris e Tel-Aviv. As publicações parecem aparecer em momentos favoráveis do momento político, e para a URSS e seu propósito é simplesmente manter a ameaça do nazismo como uma manobra de divergir atenção de suas próprias atividades.

Sobre Israel, Rassinier vê o Mito dos Seis Milhões como um problema puramente material. Em Le Drame des Juifs Européens (p. 31, 39), ele escreve:


CONCLUSÃO

Podemos aqui resumidamente sumarizar os dados sobre as perdas de guerra judias:

Contrariamente ao número de 9 milhões de judeus no território ocupado pelos alemães conforme os julgamentos de Nürnberg e de Eichmann, já foi estabelecido que após grande imigração, aproximadamente 3 milhões estavam vivendo na Europa, sem contar URSS. Mesmo quando os judeus da URSS ocupada pelos alemães são incluídos ( a maioria dos judeus russos foi evacuada além do controle alemão), o número total provavelmente não excede quatro milhões. O estatístico de Himmler, Richard Koherr, e o Centro Mundial de Documentação Judaica Contemporânea colocam o número respectivamente em 5.550.000 e 5.294.000 quando o território ocupado pelos alemães estava no máximo de extensão, mas ambas as estimativas incluem dois milhões de judeus do Báltico e Rússia ocidental sem contar os muitos que foram evacuados. Entretanto, já é uma admissão da última organização de que nem seis milhões de judeus existiam na Europa e Rússia ocidental combinadas.

Nada melhor para ilustrar a plausibilidade em queda da lenda dos Seis Milhões é o fato que a promotoria no julgamento de Eichmann deliberadamente evitou mencionar o número. Mais, as estimativas oficiais de perdas judias estão sendo rapidamente revisadas para baixo. Nossa análise das estatísticas de população e emigração, bem como os estudos do suíço Baseler Nachrichten e do Prof. Rassinier, demonstram que teria sido impossível o número de perdas judaicas ter excedido 1,5 milhão. É bem significante, portanto, que o Centro Mundial de Documentação Judaica Contemporânea em Paris afirma agora que apenas 1.485.292 judeus morreram de todas as causas durante a II Guerra Mundial, e apesar de ser um número ainda muito alto, já é bem diferente de Seis Milhões. Como dissemos antes, Rassinier estimou uma estimativa ainda menor de 896.892. Está-se começando a chegar num número realista, e o processo de revisão certamente irá continuar.

Sem dúvida, diversos milhares de judeus morreram no decurso da II Guerra Mundial, mas deve ser visto no contexto de uma guerra que custou milhões de vidas de todos os lados. Para colocarmos as coisas em perspectiva, por exemplo, podemos apontar que 700.000 civis russos morreram durante o cerco de Leningrado, e que um total de 2.050.000 alemães morreram na repatriação forçada após a guerra.

MATANÇA IMAGINÁRIA

A questão mais pertinente à lenda do extermínio é, claro: quantos dos 3 milhões de judeus europeus debaixo do controle alemão sobreviveram após 1945? O Jewish Joint Distribution Committee estimou o número de sobreviventes em apenas 1,5 milhão, mas agora tal número é completamente inaceitável. É provado por um número crescente de judeus exigindo compensação do governo alemão ocidental por terem alegadamente sofrido entre 1939 e 1945. Em 1965, o número de pedintes registrados no governo alemão-ocidental havia triplicado em dez anos e chegava a 3.375.000 (Aufbau, 30 de junho de 1965). Nada poderia ser uima prova mais devastadora da fantasia dos Seis Milhões. A maioria dos pedintes são judeus, e não pode haver mais dúvida de que a maioria dos 3 milhões de judeus que viveram sob a ocupação nazista da Europa estão é bem vivos. É uma confirmação do fato de que as perdas judias durante a II Guerra Mundial só pode ser contada em milhares. Certamente é dor suficiente para o povo judeu. Mas quem tem o direito de inventar uma gigantesca matança em massa, marcando com vergonha eterna uma grande nação européia, bem como conseguir compensação monetária fraudulenta dela?





RICHARD HARWOOD é um escritor e especialista nos aspectos políticos e diplomáticos da II Guerra Mundial. No momento está na Universidade de Londres. Sr. Harwood se virou ao assunto dos crimes de guerra sob a influência do Prof. Paul Rassinier, a cujo monumental trabalho este pequeno volume tem grande débito. O autor agora trabalha numa seqüência desta série sobre o Julgamento de Nürnberg principal, 1945-46.


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