1. Negação do holocausto. Há de facto, um desconhecimento em Portugal das teses negacionistas do holocausto e da política nazi nos campos de concentração? Também se espanta, como Artur Nunes da Silva (J.N. de 2 e 3/08/96), "com o silêncio, a forma, como o "caso" do abade Pierre, em Franca, passou ao lado da comunicação social portuguesa"?
Gostaria em 1º lugar de manifestar o meu desacordo quanto ao termo "negacionistas", termo pejorativo de quem, à priori, nega tout court a existência do «Holocausto». É evidente que não foi esse o caminho nem a intenção dos que árdua e pacientemente, um pouco por todo o mundo, desmontaram um mito recorrendo apenas às armas da investigação histórica e científica sérias, do estudo e do debate académico. Esses que incessantemente, e duma forma honesta, procuram a verdade, a esses eu chamo-lhes revisionistas. As armas usadas pelos seus opositores, isto é pelos que estão interessados na manutenção do statu quo político do pós-guerra, dos mentores do establishment, dos que colhem amplos dividendos da mentira, são armas muito mais fáceis de manusear; não é necessária a cultura e a erudição, a pesquisa atenta e desgastante na penumbra dos gabinetes, das bibliotecas e dos arquivos, é apenas necessário «saber» mandar colocar uma bomba, armadilhar uma carta, pegar fogo, agredir um intelectual indefeso, usar a chantagem, a perseguição pessoal, profissional e política.
Para não ser exaustivo e maçador, pois não se trata do assunto que aqui nos traz cito apenas alguns poucos exemplos que nos permitam alcançar a extensão das manobras e do poder que essas forças possuem para de qualquer forma impedir a liberdade de expressão:
fogo-posto, a coberto da noite, no Institute of Historical Review nos EUA, a 4/7/84. Arderam dezenas de milhares de livros e documentação histórica de valor incalculável, com prejuízos superiores a 400.000 dólares. O autor do ataque foi um conhecido activista da JDL (Jewish Defense League). Dois dias mais tarde, Irv Rubin o líder da JDL congratulou-se com o acto criminoso de destruição deste centro de documentação histórica;
agressão selvagem ao Prof. Robert Faurisson, em Vichy, por 3 judeus de Paris suspeitos de pertencerem a organizações judaicas secretas. A brutalidade da agressão foi tal que Faurisson esteve em risco de vida, tendo ficado com a face praticamente desfeita;
O general alemão, na reforma, Otto-Ernst Remer com 80 anos de idade foi condenado a 22 meses de prisão por delito de opinião, na publicação de artigos em que punha o «Holocausto» em dúvida 22/10/92; Também pelo mesmo motivo o tribunal de Berlim condenou B. Ewald Althaus a três anos e meio de prisão por ter dito junto de alguns turistas, em Auschwitz, que o «Holocausto» era um mito.
Apreensão de livros pelas autoridades alemãs, em Tuebingen, num raide efectuado em 27/3/95. O alvo foi o editor Grabert responsável pela edição duma antologia de historiadores revisionistas intitulado Grundlagen zur Zeitgeschichte;
Como eminentes revisionistas encontramos homens de um craveira fora do vulgar, tanto do ponto de vista político, profissional e humano, casos de David Irving, John Toland, Robert Faurisson, Carlo Mattogno, Ernst Zündel, Friederich Berg, Bernard Notin, John Ball, Udo Walendy, Paul Rassinier, Ingrid Weckert, Arthur Butz, André Chelain, Wilhelm Stäglich, Serge Thion, Richard Harwood, etc. Não quereria esquecer o Prof. António José de Brito, académico, filósofo e escritor profícuo, precursor do revisionismo em Portugal com a "A lenda negra antinazista", apêndice IV da obra "Destino do Nacionalismo Português", editada em 1962.
A gravidade maior no caso do abade Pierre e acima de tudo de Roger Garaudy é a ausência de liberdade de expressão em França a "Pátria dos direitos do homem". Esta "Pátria" dos tais direitos instituiu e fixou uma verdade histórica oficial, com a assinatura de François Mitterrand. A lei Gayssot, nome do deputado comunista que a propôs, fixou a História entre os anos de 1941-1944. Para os restantes 4 mil anos de História, a liberdade de expressão passa a existir. Esta lei foi publicada a 14/7/90 no Journal Officiel de la République Française e prevê pesadas penas pecuniárias e de prisão "àqueles que contestem um ou mais crimes contra a humanidade tais como estão definidos no artº 6 do estatuto do TMI, anexado ao acordo de Londres de 8/8/45 (este acordo criou o Tribunal Militar Internacional, que em Nuremberga julgou os vencidos da guerra).
A gravidade da lei que deu origem aos inúmeros julgamentos era de tal ordem que não se fazia caso, não era necessário estabelecer a materialidade dos factos, não era necessário inspeccionar e avaliar a arma do crime (por exemplo os fornos crematórios *), não era necessário provar a existência duma intenção criminosa que tomasse a forma duma política de exterminação sistemática.
François Terré na sua declaração de voto, na Assembleia Nacional, aquando da votação da lei disse: "Face à proposta Gayssot, o silêncio sem limites de quase todos os juristas, de quase todos os historiadores, horroriza e assusta".
"A existência de crime de opinião não ocasiona a morte: o crime de opinião É a morte" George Orwell.
* Não me estou a referir aos fornos crematórios de Dresden, Hiroshima ou Nagasaki, mas sim aos outros.
<http://www.terravista.pt/mussulo/5747/publico.htm>
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